Encontro .

Encontro de traços com a chuva!

Por quem mais eu serei, se lá estou?

Encontrando-se, com minha alma;

E o tempo sendo, por nós, refém!

O enigma, se alimentando...

E no horizonte, deixa-nos, sós;

Na manhã descolorida, se vem.

Entre o fel puro, doce malta!

Fura o canto das minhas asas;

Despejam aos dias escondidos.

Pelos domínios, às baixas marés!

No teor da tormenta em prantos.

Aos céus, beiram os desfiladeiros;

Frente ao teu coração sentido!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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