Medidos .
Por mim confesso, gentil amada.
Um golpe, no crânio, de paixão;
Debruçantes, às noites ardentes,
Indigna presença, que traze-me.
Que em mim retiram, seus prantos;
Puderas ver-te!Rindo da alma.
Sob colírios, dos rúbidos fogos;
Às frias manhãs de abandonos.
Refém dos teus lábios dados.
Ó ninfa, atenta-me, acesas.
Dos olhares medidos, desenhas.
Esta tarde de prazer, corados!
Que nos meus braços sentes amor;
Tão próximos, nesta vista, do mar!