Medidos .

Por mim confesso, gentil amada.

Um golpe, no crânio, de paixão;

Debruçantes, às noites ardentes,

Indigna presença, que traze-me.

Que em mim retiram, seus prantos;

Puderas ver-te!Rindo da alma.

Sob colírios, dos rúbidos fogos;

Às frias manhãs de abandonos.

Refém dos teus lábios dados.

Ó ninfa, atenta-me, acesas.

Dos olhares medidos, desenhas.

Esta tarde de prazer, corados!

Que nos meus braços sentes amor;

Tão próximos, nesta vista, do mar!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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