Desafogo .

Oh de tanto amor que remendo;

Buscando aceso desafogo;

Suspirando nos mares tormentos!

De repente nos cantos da alma.

Calva como o vento na prosa,

Suspensa como as labaredas!

Na ordem que me povoa face!

Decidido, partir por tua alma.

Nestas belas asas saem os grãos,

Debutando das pétalas ao sol.

Neste casulo ventilando-me!

Como gritos enforcando noites,

Descendo das lavas assombradas,

Em cinzas de vulcão no meu peito!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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