Ostenta-te .
Doce amada que de mim ostenta-te vós;
À contigo amar ó flor deste meu jardim!
Da lua que deveras,
De minha voz que por ti contendas.
Sob o vento que perturba-me o siso;
Algemado calado por ti, de minha alma;
Andas no vaso do barro frio!
Olhes a primavera que por mim domina-te!
Tarda este meu coração um alento;
Suspirai minha vida, diabra-me o espírito!
Sê de minha rosa, fulgura esta mágoa;
Ostenta a macieira de um beijo teu;
Silencias, da noite olhada!
Por teu corpo nu, debruçado ás mãos, te tocar.