Parede de Realce .
Este amor que consome-me há dentro!
Um toque, um verso de silêncio caído,
Apavora-me aos teus lábios ficantes.
Paladar de realce no teu corpo desnudo.
Natureza que em ti, estou de amor a ungir;
Venha e me contenha do medo de perder!
Tão longe das estrelas o vento põe a soprar!
Pausando a vida, afeições aos lírios ficantes.
Amado e desfrutado, todo tempo, sentindo-nos!
A velar o grito, as plumas dos alvoredos suaves.
Deita-se no calor das algemas, veloz e sibilante!
Tardai-me pela vida o descanso aos arbustos...
E sozinho, nas veias, um sangue, a correr contigo,
A cair, nos pavores, atravessando meu espírito.