O AMOR É AMOR DE QUALQUER JEITO.

Eu ainda tenho a faculdade de vê-la, e toca-la através dos meus sentidos, esse ambíguo modelo sem margens e sem solidez, essa camada mais superficial da realidade em sua nitidez, nessa tua pele cintilantemente lisa, e tão flexível quanto à seda em sua fixidez. Vejo o teu corpo guarnecido com asas flexíveis de transformação, nessa proporção indeterminável de um tempo precioso, a penetrar pela rachadura invisível desse corpo em perfeição, e com uma precisa renovação, tento recolocar o meu coração, de volta ao seu momento numinoso.

É certo continuar exposto em evidencia, essa inocência compartilhada na tua respiração ofegante em fluência, quero continuar a te redimensionar, de modo que possa te apreciar, motivado pelo Amor, seja em que termo for, para encontrar a tua essência, de um desejo ardente em ação, capitalizado de emoção, sempre em tua direção, que não vai alterar a minha realidade como teu dulcificador.

Sempre estarei no estado que conduz a Amar em eufonia, e essa afirmativa sempre as descrevo em uma poesia, e que formaria um verso interdependente, com uma melodia rascunhada apaixonadamente, e transcendentemente circulante em energia. É como uma história a se compor, e que espera ser contado, baseado na sua fruição, na direção do ser amado, por um motivo inconfesso e pouco frequente, que mesmo o mais egoísta dos Amores é Amor.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 11/04/2015
Reeditado em 30/08/2017
Código do texto: T5202833
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