Amor Forasteiro .

Tão distante do ósculo no rosear da rosa!

Espinhos de minhas veias, ah coração teu;

Um encanto na colmeia do siso das noites!

Favo de néctar, beijo meu, contigo a viver.

Frente da relva de suas imaginações feitas!

Diga-me se dos meus encantos, tu vens querer;

Soletrai aos pássaros suas razões em prantos!

Pureza no espírito em sua reconciliação altiva.

Avelantes esperanças pelos meus caminhos...

Trovoadas das encostas dos princípios sórdidos!

Linda e instigante, conheces, meu íntimo na voz.

Ficas, de encantos as paredes, este transcender,

Resistindo aos lábios que cruzam seus lugares...

Por deixar de ocasião, o começo do amor forasteiro.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/04/2015
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