QUARTA DE UMA VIDA
No conto de um verso
Ponho-me sem versos
Rasgo minhas vestes
E me visto de sentimento.
Recordo de um olhar
Que tão inerte e fixo...
Penetrou a alma com bravura,
Não mais de lá saiu.
Eu admirando-a enquanto falava,
Perdia-me em sua voz macia.
Levou-me a outro lugar...
Lugar de cantos do amor futuro.
Agora, sem hora, sua beleza,
Explora-me em cada pensamento
Como uma canção perfeita
Fez-me inspirar, suspirar, sorrir...