QUARTA DE UMA VIDA

No conto de um verso

Ponho-me sem versos

Rasgo minhas vestes

E me visto de sentimento.

Recordo de um olhar

Que tão inerte e fixo...

Penetrou a alma com bravura,

Não mais de lá saiu.

Eu admirando-a enquanto falava,

Perdia-me em sua voz macia.

Levou-me a outro lugar...

Lugar de cantos do amor futuro.

Agora, sem hora, sua beleza,

Explora-me em cada pensamento

Como uma canção perfeita

Fez-me inspirar, suspirar, sorrir...

Elimar Paz
Enviado por Elimar Paz em 11/04/2015
Reeditado em 11/04/2015
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