Nutrida Evidência .
Da longa espera que racha este meu peito sórdido,
De anseios da alma que de nós parte da desilusão,
Acalento as noites o sofrimento do olhar das rugas,
Vede-me simbolar o que deixar deste amor destro.
Há que procurar nas distância os fascínios da carne,
Nutrindo a tristeza que toca-se em mim o teu nascer,
Velais amanhã do nascer desta madrugada meu fim!
E poupa-me de espetalar as pétalas de minhas mãos.
Assoviante dos meus sonhos aos teus pousos feroz.
Deixai-me portentoso de olhar teus lábios corriqueiros,
Gelas minha alma deste impulso belo que de vós vens!
Geleiras doces que me trilhas em derramares contigo;
Suaves é do tempo em que nós descobrimos se há fim.
O dédalo que aflora minha veia nutrida de sua evidência.