Nutrida Evidência .

Da longa espera que racha este meu peito sórdido,

De anseios da alma que de nós parte da desilusão,

Acalento as noites o sofrimento do olhar das rugas,

Vede-me simbolar o que deixar deste amor destro.

Há que procurar nas distância os fascínios da carne,

Nutrindo a tristeza que toca-se em mim o teu nascer,

Velais amanhã do nascer desta madrugada meu fim!

E poupa-me de espetalar as pétalas de minhas mãos.

Assoviante dos meus sonhos aos teus pousos feroz.

Deixai-me portentoso de olhar teus lábios corriqueiros,

Gelas minha alma deste impulso belo que de vós vens!

Geleiras doces que me trilhas em derramares contigo;

Suaves é do tempo em que nós descobrimos se há fim.

O dédalo que aflora minha veia nutrida de sua evidência.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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