Areias Inundadas .
Escutando o estralarem dos lábios solamente!
E as pétalas raiando na fixação do meu coração;
Vai-se meu cântico nos horizontes dos pássaros,
entre as sedes pelos desertos passando a inópia.
Caindo aos desesperos no decesso das vidas;
Saindo pelos caminhos d'almas pousando aos
sentimentos das nuvens que exalam seus frios!
De aromas, ao doce momento das lágrimas sós.
Refazendo o tempo ao oeste do sol descansado;
Ficando meu pousar defronte as orquídeas rosas!
Pelas revoadas das plumas aos ventos descalços...
Voltando a te ver, pelas areias inundadas fortemente;
Do siso em alimento por minha verdade ao alinho dos
dias que vem a saudade por deixá-la, entre os chãos.