Almas Escarlates .
Percas teu corpo nas asas dos meus desejos,
E por sentinelas meus dedilho em tuas coxas.
Vivas entre o silêncio da prata no mar silvestre;
E por minha voz, a eclosão dos teus lábios nus!
Subas em calor, o grau dos teus pensamentos...
Reaja nos momentos que elaboram o mergulhar!
Tenhas o giz e de minha admiração meu coração,
Apalpando suas horas pela nudez da parede fria.
Fervas meu sangue ao teu corpo, fascinando-a!
Pausando todo o solo no suor do teu prazer florido;
E das nuvens que correm de tropeços das águas.
Donde verás o nascer do meu beijo aos teus seios;
Recobrindo as castidades seu êxtase, por teu fragor!
Rúbido céus, no pendor, de nossas almas escarlates!