Almas Escarlates .

Percas teu corpo nas asas dos meus desejos,

E por sentinelas meus dedilho em tuas coxas.

Vivas entre o silêncio da prata no mar silvestre;

E por minha voz, a eclosão dos teus lábios nus!

Subas em calor, o grau dos teus pensamentos...

Reaja nos momentos que elaboram o mergulhar!

Tenhas o giz e de minha admiração meu coração,

Apalpando suas horas pela nudez da parede fria.

Fervas meu sangue ao teu corpo, fascinando-a!

Pausando todo o solo no suor do teu prazer florido;

E das nuvens que correm de tropeços das águas.

Donde verás o nascer do meu beijo aos teus seios;

Recobrindo as castidades seu êxtase, por teu fragor!

Rúbido céus, no pendor, de nossas almas escarlates!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
Código do texto: T5201645
Classificação de conteúdo: seguro