Oh Flor Negra .
Oh flor negra desabrochada do penhasco raro!
Buscai-me, meu ventre em teus lábios escarlates,
Verdes és tua dor, rosas és de pétalas sem céus;
Cobre-me no verso exato, da tarde nevante a sós.
Donde verás, o polir das águas em bálsamos tidos!
Encontrai-me, aos chãos, entre as areias das luas...
Donde és teus olhos, sob dizer das auroras brancas;
Resguarda-te oh pranto de minhas lágrimas sofridas.
Entrega-te teu corpo oh linda mulher minha desejada;
Nos meus braços dançantes da canção, no viver ao teu
prazer acometido em meus lábios molhados entre eles.
Fulguras na prata teus acamares das camas fecundas...
Tentai-me nas noites sobre os véus das estrelas donde
cortejas danças por meu corpo, no desfile do teu gozo.