Ponta da Tâmara .

Suave como beija-flor, teus beijos molhados;

Sentindo todo teu sabor na ponta da tâmara!

No calor dos corpos esbravejantes d'águas,

Silenciando o vapor no ater das nossas coxas.

Frisante no olhar a volúpia dos corpos unidos;

Por este silêncio que só as paredes nos sentem;

Exclamando, as descidas molhantes dos lábios.

O sufoco, vigia-nos nas curvas das respirações.

Se confidencia, pelos risos, macia e prazerosa!

Falas em meus ouvidos, desejos mais sonhados;

És da minha noite, respirações em gotas caídas.

Pelo meu corpo, vens deslizantes, vagarosa e nua!

Refazendo meu respirar, tua sede, de cama vazia;

Defronte aos espelhos, tecendo todos teus anseios.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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