Rasas Folhas .
De olhares nos teus lábios resido no anoitar;
Esquecendo o viver em sua alma desnuda!
Passando da vida entre os céus contínuos...
Vida feita de verão, grilhos do vento secante!
Inquieto pensar pela aura, dizente de nossas
uniões, venho pedir-lhe segredos por amá-la!
Quero viver aos teus braços de sufoco pelos
céus d'almas, vidrantes absolvições contidas.
Cantilena de dedicação em teu corpo decifrante;
Antevisto o teu viver, caminhante, diante minhas
mãos reunidas, nas estrelas de nossos corações.
Encantos nus de rasas folhas de linhos urtigantes!
Perfumes de nossas almas lunadas entre as relvas
avelãs encontradas pelo dizer do seu corpo ao meu.