Passatempo .
Verdades ao céu e sobre a terra permeia o fim!
Pelos teus olhos uma armadilha, toda construída.
Preso sem poder beijá-la entre meus dias, amor;
Tão triste, o óbvio se apresenta em mim realizado.
Como esquecer tantas vezes falando deste amor...
Meus prantos, no doce fel da vida, medo minh'alma!
Caminhando devagar, as lágrimas saem deixando-me;
Ficando contra mim esta, estória triste, desenhada.
A chuva auxilia-me das verdades, perguntando-me;
Se aqui caio por ti, deixe ao menos, este enxugar!
E aos pouquinhos, vou falando mais e, talvez de ti...
Gotas das vidas, respingos nas manhãs, estando ali!
Será que venho a ser pra você, somente passatempo?
Ao brincar de fazer amor, deixou-me, assim, esquecido.