Espelho Censurado .

Madrugada sem cor aos teus olhares de paixão!

Onde caminham minhas mãos, procuras por ti...

Esconde teu beijo, entre as mãos faceiras nuas!

Perca-me neste sua voz, no espelho censurado.

Caminho de amor, coração de pavor, nossos vícios;

Inquieta em voz, felina no pensar, ardente-molhada.

Dizei-me oh lua, se és minha prata por meu corpo ao

tê-la tão profunda na distância do meu beijo desnudo.

Simples e envolvida como as areias suadas na pele;

Entregada, amada, acariciada pelos meus lábios grivo.

Serenas à minha vida, onde estais tuas mãos asidas!

Entregai-me oh amada nestes teus abraços, absortos;

Entre as luas que caem nossos corpos despreparados!

Vigiai-me sobre a aurora, de encantos ao meu corpo nu.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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