Guiados Sóis .
Diante as veredas no vazar, dos guiados sóis,
Deslizante acorde de amor, suave de canário!
Sob o rio, das rosas do meu ser, fascinando-a;
Silenciando o pulsar, das veias, pelos prantos.
Aurora que fascina-me, sentido todo neste olhar.
Das arestas d'alma que caminha entre horizontes,
Teus lábios desorientando-me, nas ondas rebeldes;
Guarda-me rente as marés, encantada linda sirene.
Nos declives entre paixões, acautele-me às solidões.
Retire-me desta noite das madrugadas encontradas.
Do relento amanhecer, da lua clara, ante o céu azul.
Guia-me na sombra do teu corpo versejando, vozes!
Desta sua alma, pelas chamas em todo meu espírito;
Neste teu beijo, de todo sublime, encantos das forças.