Envolta Luz .

Defrontes, ao desejo de aproximar minha alma;

Doce corinto aos lábios destilando um conto réu!

Dessas águas, caminhos e borboletas aos mares.

Reguardam meu fulgurar no calor da vida aos céus.

Advindo a lua como uma chama de desejos ameno.

Dedilhadas de rosas e lembranças ao meu coração!

Por onde escuto seus gritos das folhas pelas auroras.

Encontros, molhados passos, infiltrando nossas almas.

Venho sentindo teus lábios, destas sorridentes solidões;

Em meus caminhos os lírios saem das sombras no tempo.

Resta-me este ventar, diante as nuvens, devassas ao sol.

Gritas do seu quarto os silêncios dos meus passos a vês;

Onde respiras o viver, quando partes do meu ser crivado.

Abrilhantando, nossas tardes, nesta cicatriz de envolta luz.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/04/2015
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