Envolta Luz .
Defrontes, ao desejo de aproximar minha alma;
Doce corinto aos lábios destilando um conto réu!
Dessas águas, caminhos e borboletas aos mares.
Reguardam meu fulgurar no calor da vida aos céus.
Advindo a lua como uma chama de desejos ameno.
Dedilhadas de rosas e lembranças ao meu coração!
Por onde escuto seus gritos das folhas pelas auroras.
Encontros, molhados passos, infiltrando nossas almas.
Venho sentindo teus lábios, destas sorridentes solidões;
Em meus caminhos os lírios saem das sombras no tempo.
Resta-me este ventar, diante as nuvens, devassas ao sol.
Gritas do seu quarto os silêncios dos meus passos a vês;
Onde respiras o viver, quando partes do meu ser crivado.
Abrilhantando, nossas tardes, nesta cicatriz de envolta luz.