Memórias .
Solidão do meu amor, invernos de carrosséis;
Escravizado, deixando todo tempo indulgente!
Meus braços escondidos ao teu corpo desnudo;
Condensas o frio, em meus lábios repassa o gelo.
Pensando, molhando-a de suor, no fluir do néctar;
Acariciando, as palavras, descobrindo seu prazer.
Deturpado meu ar, no singelo tocar de sua pele...
Alianças, de um destino restante, deste amor meu.
Oh minha paixão, assim vou viver entre a primavera!
Por teu corpo em meus versos, tocados na lua nova;
Aos espantos da saudade traiçoeira no recanto meu.
Dando beijos suplicados, por teu corpo perfumado;
Deixando minh'alma acalorada aos prantos, por tê-la!
Insigne do rubro, memórias do meu coração cinzado.