Memórias .

Solidão do meu amor, invernos de carrosséis;

Escravizado, deixando todo tempo indulgente!

Meus braços escondidos ao teu corpo desnudo;

Condensas o frio, em meus lábios repassa o gelo.

Pensando, molhando-a de suor, no fluir do néctar;

Acariciando, as palavras, descobrindo seu prazer.

Deturpado meu ar, no singelo tocar de sua pele...

Alianças, de um destino restante, deste amor meu.

Oh minha paixão, assim vou viver entre a primavera!

Por teu corpo em meus versos, tocados na lua nova;

Aos espantos da saudade traiçoeira no recanto meu.

Dando beijos suplicados, por teu corpo perfumado;

Deixando minh'alma acalorada aos prantos, por tê-la!

Insigne do rubro, memórias do meu coração cinzado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/04/2015
Código do texto: T5200957
Classificação de conteúdo: seguro