Consciência

Eu que sempre fui razão,

Ante a ti, sou só emoção,

Pra onde vai a mente prática,

Onde tudo é matemática,

Quando em tua frente estou,

Fico ouvindo teu sermão,

Mil motivos para o não,

Nada falo, olho e calo,

Fico ali, dilacerado,

À buscar reconstrução,

Eu que sempre fui razão,

Encontrei essa fraqueza,

Onde é tudo sentimento,

Tudo muda num momento,

Consequências das escolhas,

Mas é outono,

E como as folhas,

Pelo vento, livre vou,

Devagar, com paciência,

O teu nome: Consciência !!!