Não-me-Deixes .

Amando ao passado em nosso quarto, quero!

O viver das palavras, o chamado da lua nova;

Acrescentas, o vento ao suspirar, pelas noites.

Desejos e sossegos, pelas encostas seu frisar.

Ao teu corpo nu, enfeitiçando toda minha paz!

Deixando meu momento, aos olhos da mente;

Fascina-me com brilho da voz, fulguras prazer.

Encarece de solidões, pelos raios de sóis tintos!

Respiro à morada, aprisionas minh'alma purificada;

Esperança das estrelas, o silêncio, das flores nuas!

Encontre-me à sua vida, descansando nosso viver.

Esquecendo das suplicas, atentando por sua alma!

Respingam nossos corações, fragrâncias das cores;

Não-me-Deixes, ao jogo dos meus encantos, anseias.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
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