NA FÉRTIL CONCRETUDE DO TEMPO

..."Deixar-te-ei amor, rolar contra a razão,

Como pedra no ladeiro,

Como pernas no ladrilho,

Como dedos marcam o vidro, em embaçados rabiscos,

Tentando expressar a arte da dor,

Na escrita, como flores hibisco,

Que se desabrocham ao tempo,

Nos conduzindo ao contento do cheiro de cada anseio.

Do puro ao pó,

Do céu ao inferno,

Um intento,

Um instante,

Na fala do cantante."