Alago Céu .
Ao despistar meu olhar, pela sombra árida;
Persiste o poder de atravessar, as barreiras!
Persistindo de vivência, um destino ingênuo;
Fora-se em vida, desafeta o olhar em pólen!
Casulo de metamorfose lírica, do opoente...
Permuta-se a névoa seu silêncio prometido!
Ao desamor febril, no desfrute da romã cinza.
Procura pela resposta, encontram-se verbos.
Onde o tempo, restringe a juventude do âmago;
Atenuas-se pelo quanto evolui de saudade por si.
Como a aurora sentida, em dores envolta ao linho!
Pouco se vem a dizer, porém nasce todo esperar!
Do arbusto, ocorre suas margens entregadas sós;
Encontra-se prometido ao contradizer do alago céu!