Alago Céu .

Ao despistar meu olhar, pela sombra árida;

Persiste o poder de atravessar, as barreiras!

Persistindo de vivência, um destino ingênuo;

Fora-se em vida, desafeta o olhar em pólen!

Casulo de metamorfose lírica, do opoente...

Permuta-se a névoa seu silêncio prometido!

Ao desamor febril, no desfrute da romã cinza.

Procura pela resposta, encontram-se verbos.

Onde o tempo, restringe a juventude do âmago;

Atenuas-se pelo quanto evolui de saudade por si.

Como a aurora sentida, em dores envolta ao linho!

Pouco se vem a dizer, porém nasce todo esperar!

Do arbusto, ocorre suas margens entregadas sós;

Encontra-se prometido ao contradizer do alago céu!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
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