Silenciar-se N'águas .
Ao silenciar-se n'águas ao desnudo prazer!
Votarás em meu corpo, de pétalas fragrantes;
Do calor em minh'alma nua, descobre-se a sua.
Vigora-me, pelos seus feitiços de lábios tocados!
Translada, minhas palavras, primores em revelias.
Aprimorando nossos êxtases, sufocando toda paz.
Acarinha-me, tuas mãos, deixadas em momentos!
Acorrente, a lua, ao soprarmos, em jovem manhã.
Encontrando-nos, em marés habitadas, seu expirar.
Entre o penhasco da alvorada, aos toques dos céus!
Voltando para pulsar o recolher do meu peito aberto.
Formam-se carinhos, por minhas mãos em sua face.
Desenha-se, de auroras, escondida diante à paixão!
Do calar que acompanha o absinto, vidas encontradas.