Tempo Inaudito .
Por sentirem os corpos nus, desenham ?
Suas intrigas pelos lábios caindo de versos!
Entre suas insistências ao florirem ao luar;
Ficando ali, o calar da primavera em solar!
Ao mel que acomete nossa esperança ?
Seduz o tempo ao ver-te aos chãos por
tocá-la com o indagar das manhãs que
assolam as flores nos dizerem das vidas.
Ao descobrirem nosso tempo, sem suas palavras.
Que se entregam em deleite nossas almas gêmeas.
Ao meu ouvido vem o suspirar suas algemas feitas!
Ao deslizarmos sobre as palavras pelos céus;
Beirando aos espelhos, nossas vidas em silêncios!
Ao se fascinarem deste tão carente tempo inaudito.