Tempo Inaudito .

Por sentirem os corpos nus, desenham ?

Suas intrigas pelos lábios caindo de versos!

Entre suas insistências ao florirem ao luar;

Ficando ali, o calar da primavera em solar!

Ao mel que acomete nossa esperança ?

Seduz o tempo ao ver-te aos chãos por

tocá-la com o indagar das manhãs que

assolam as flores nos dizerem das vidas.

Ao descobrirem nosso tempo, sem suas palavras.

Que se entregam em deleite nossas almas gêmeas.

Ao meu ouvido vem o suspirar suas algemas feitas!

Ao deslizarmos sobre as palavras pelos céus;

Beirando aos espelhos, nossas vidas em silêncios!

Ao se fascinarem deste tão carente tempo inaudito.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
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