Acolher-me .

Ao falar sobre ti, pelo galgar por minhas verdades!

Sobressaem a pureza do meu doce olhar pela vida;

Fazendo-me descobrir a gentileza ao meu espírito...

Pelos chãos desenha o terçar do gentil tempo errante.

Dizendo-te pelas paredes ao apalparem teus lábios ao

ar em minha solidão voraz pelo ventre de sua boca em

envolvências, com o entardecer da aurora ao balouçar!

Transdução em calores d'almas que vazam suas incisões.

Desfilante e nua, diante as fragrâncias da noite ao ver!

Minhas mãos confidenciarem tu'alma nas absolvições.

Alaga-se meu peito ao poder se atenuar-me sem a dor.

Desces ao deslize, com o tocar diante a lua escaldante...

Ábsono beirante meu ser de loucuras ao exsudarem,

Teus lábios que se despedem das noites ao acolher-me.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
Código do texto: T5198684
Classificação de conteúdo: seguro