Lago .
Ao indagar-me com a lua, me conforta os chãos!
Ao mencionar, meus dias com a paixão contida;
Deixando minhas mãos contidas em tua face que
vem o rubro cristal de minhas esperanças refeitas.
Deixando meus medos, ao cobrirem as nuvens que
se alinham ao horizonte dizente com minha solidão!
Pelos teus lábios, advindo às chuvas que alinham
minhas cinzas ao dizer em minh'alma que provéns.
Do lago que acentua meu falar, em sobrepujar as
horas que deixei passar por teu corpo acometido!
Na vereda em sintonia, do seu tempo inconfidente.
Assim com o passar da primavera, ostentam meus
prantos, pela alma ferida do teu olhar que me prendes!
Por deixar-te sobre o calor das estrelas que nos viam.