Lago .

Ao indagar-me com a lua, me conforta os chãos!

Ao mencionar, meus dias com a paixão contida;

Deixando minhas mãos contidas em tua face que

vem o rubro cristal de minhas esperanças refeitas.

Deixando meus medos, ao cobrirem as nuvens que

se alinham ao horizonte dizente com minha solidão!

Pelos teus lábios, advindo às chuvas que alinham

minhas cinzas ao dizer em minh'alma que provéns.

Do lago que acentua meu falar, em sobrepujar as

horas que deixei passar por teu corpo acometido!

Na vereda em sintonia, do seu tempo inconfidente.

Assim com o passar da primavera, ostentam meus

prantos, pela alma ferida do teu olhar que me prendes!

Por deixar-te sobre o calor das estrelas que nos viam.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/04/2015
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