SE... DE REPENTE
ERI PAIVA
Se... de repente, eu te encontrasse
Caminhando por aí no meu caminho,
Uma lágrima, em meu rosto, rolaria,
E, por certo, tu jamais advinharias
Se seria de desgosto ou de carinho.
Mas se... de repente, tu me fitasses
Os olhos, de modo profundamente,
Como era teu costume e eu gostava,
Meus olhos diriam qu’eu te amava,
Que nunca te esqueci, tão somente!
Se... de repente meu coração te pedir
Que realizes algum dos meus desejos...
Toma no aconchego dos teus braços,
Meu corpo, minh’alma, em pedaços,
E faças-me morrer sob os teus beijos!
Parnamirim/RN – Em 06. 04. 2015