Poema bobo
Saibas que enquanto vivo, intercalo respiros com pensamentos em ti,
e que quando assovio é por falta de beijos.
Saibas que adestro meus sonhos pra serem de amor,
e decoro saudade com art déco.
Saibas que se eu fosse uma mosca, serias minha sopa preferida,
e se fosses mosca, eu seria um mosco.
Saibas que enquanto vivo, e a ti não convivo, vivo é eufemismo.
É tanta paixão, que eu só compro chiclete se for de coração.
Desculpa, estraguei minha declaração de amor.
Te chamei de mosca, de sopa e até de chiclete.
Mas sei lá, eu fico meio bobo quando escrevo pra você.
Mas mesmo assim te escreveria até que meus dedos calem roucos.
Sei lá, acho que eu te amo.