ALMAS GÊMEAS... MEDO E EU!
Se morro de amor cai o espelho na comunhão
Sinto meu ser desaparecer em pesadelo e flagelação
Medo do espelho mostrando-me a aflição
Entre eu e você a florescer na escravidão.
Aparecendo para clarear o ser
Me soprando como gotas
Me perco... Medo não devo ter
Minha alma um espelho nas afinidades das notas.
Na cachoeira o amor foge
A chuva caprichosa arrepia-me
Medo respira com um olhar aceso
Ainda não morri para me levantar
Cheio desse amar quero flutuar.
Medo não posso encontrar na fraqueza
Saboreando vou na sutileza
Meu peito alma gêmeas constrói
Corta-me em escuridão, viva a renovação
Venço-o e partindo vou com exaustão.
Refleti minha face na sombra do luar
Amar esse coração é muro cortante
Escudo da alma medo esvoaçante
Mudo posso inventar sem olhar
Depois que partires não voltará.
11:30**06-04-2015**itagibá**jey lima valadares