AONDE MORA O AMOR
Acontece que não para de chover
E eu vivo aqui a entristecer
De baixo de um teto pobre
Em cada canto uma goteira
Não é apartamento de primeira
Aonde repousa um nobre
Mas seria uma casinha na colina
Onde o mundo se descortina
Nos horizontes além mar
Mas ainda não é ao relento
A mercê da chuva e do vento
Daqui a pouco espero não rolar
Despenhadeiro abaixo
A razão de tudo isso eu acho
Ser a vontade do grande criador
A minha principal residência
É nos cafundós da minha consciência
Pois é ali que mora o amor!
Escrito as 10:21 hrs., 06/04/2015 por