Oh, Asas Fulgurais .

Oh, asas fulgurais

de minha febre contida!

Desenhe-me?

Teu calor gotejado.

Ao pairar em teus

olhos minha decisão!

Acentue-se,

Vida de laguna incompleta

esfaleça o tempo de suas areias

desfaça o véu da noite,

complete meu coração...

Voe meu Espírito;

Transcreva meu Tempo

de minha face.

Ao sentir o sabor do mel;

Donde Jaz,

está incógnita selvagem.

Não anteceda minha voz

Deleite meu pensamento

contigo, ao estar contigo

pelos meus sonhos

da tarde indefesa ao

cair de minha solidão

ao teu perdão.

Venha, Oh Flor Minha;

Ao meu peito acoberte-se

a dor de me amar...

Veleje, teus lábios

ao acalmar

Minhas Algemas,

que tu sabes ater

Por minha Fé,

ao teu lado que me tens!

Deixe-me teu sorriso?

Ao partir,

por um

abraço desenhado

desta noite fria

do meu

Lamento...

Torne Minha Voz,

Jamais a Solidão

Sem Tê-la.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/04/2015
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