Algarismo .

O sol desce a lua se põe no olhar!

Dois corpos, a se fantasiarem em noites.

Acontecendo suas transições de amarem

esquecendo das horas que se perpetuam.

As estrelas fingem brilharem, suas horas desiguais.

Somando, os aromas dos cometas que se completam

em tantas dores, de se encontrarem aos seus rastros

em cores dos arcos-íris escarlates das auroras de afins.

Parando os versos de quem desejam procurá-los entre os

segredos pelos chãos que materializam seus beijos dados.

Deixando as tempestades de nuances alinhados de cinzas.

Aos verdes linhos de frases nas sombras das águas claras!

Enfeitiçando seus encontros aos cristais que se despedaçam,

fazendo um algarismo em sinais do teu corpo ao me decifrar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/04/2015
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