Algarismo .
O sol desce a lua se põe no olhar!
Dois corpos, a se fantasiarem em noites.
Acontecendo suas transições de amarem
esquecendo das horas que se perpetuam.
As estrelas fingem brilharem, suas horas desiguais.
Somando, os aromas dos cometas que se completam
em tantas dores, de se encontrarem aos seus rastros
em cores dos arcos-íris escarlates das auroras de afins.
Parando os versos de quem desejam procurá-los entre os
segredos pelos chãos que materializam seus beijos dados.
Deixando as tempestades de nuances alinhados de cinzas.
Aos verdes linhos de frases nas sombras das águas claras!
Enfeitiçando seus encontros aos cristais que se despedaçam,
fazendo um algarismo em sinais do teu corpo ao me decifrar.