Entre a verdade e a dor .
A noite sempre chegando
aos êxtases...
E, Eu ?
Entre a verdade e a dor;
As vezes conflitantes
que alaga a ternura.
Sinto o tempo descrever-me ?
Como um voo em águas belas
talvez seja porque não a tenho.
Indefeso não é a questão.
Solidão jamais será minha resposta.
Paixão as vezes me condena;
Amor me aprisiona.
Não posso dizer quais doem mais.
Tentamos muitas vezes desejar algo,
Mas tudo o que queremos fica para trás.
Contudo ainda fica o destino almejado.
Se a vida, não me disser o que tem
não retornarei de lugar nenhum,
Tantos sussurros, que ali colocam-me
a dizer porque de mim à sofrer por ti?
Será que tem que brilhar a noite
e escurecer meu dia tantas vezes
Ou, serão eternamente iguais ?
Até quando ?
Tento ser forte, mas está quase impossível prevalecer .
Sempre olho e observo com carinho os sentidos,
Que fico horas sem dizer nada, somente aqui ?
Tentando descobrir o que é e o seu porquê.
Não sei a que tanto o meu tempo foi descrente.
Não tenho do que reclamar sobre encantos,
mas para que se tudo são versos e frases sem fins.
Dizer o que mais, se aos poucos as primaveras
vem chegando licenciosamente!
Dizendo que o tempo, não mais ditará meu
percurso, estando eu em um fim que não plantei.
Triste é a rosa e a chama que acende em gritos.
Ninguém nesta vida, conduzirá o meu
modo de ser e agir,
pois a folha de cada um é seu laço.
Então ?
Desfaça-o sozinho
E deixei-me deste fim,
em folhas secas de belas primaveras.
Vento de lago raso de uma estrela cadente
ao poente encanto do aceno em cristais
aos barros em horizonte polidos na semente
extensa do meu jardim de bruma vermelha
de minhas belas e grande decisões.
E quando meu tempo
chegar entre as cinzas será apenas
um pó incidente de caminhos
que somente fica conosco, soprantes.
E, Eu ?
Sabia que este tempo estava descrito ( ... )
Minha Dor de Viver por Mim .