Deslocas .

Deslocas tua face ao meu ombro;

Achegues como o vento liso fascinado!

Deite-se como as folhas que nos desdéns

Improvisando teus encantos em minha nuca.

És minha lírica acolhida dos meus prantos

Selvagem e doce amena borboleta de cores

Acrescentas em mim teu ventre na carne nua;

Encontre-me mais distante dos teus lábios...

Instinto e doce momento que reténs das garras...

De onde vais a saudade apaixonar-me por ti agora,

Sensata é tua voz sem fins dos verbos anunciados.

Promulga tuas ardências_ Ao Estertor Luar Estrelado;

( ... )Testificas minhas auroras à este imenso condado.

Decantas em desejos da minha ambiguidade intenta!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
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