Sinto-me .

Sinto-me! Diferente ao silêncio da noite estrelada!

Deitado pelos versos em alago dos meus olhos.

Noite de solidão... Pendura-me deste silêncio atroz;

Passaste aqui tarde, esquecendo o que trouxestes.

Vago sem amor( Escutando a Noite Negra) Enfim?

Despeja sacrifício, dentre minha rosa tão ferida...

Tuteias minhas palavras em voz destes ouvidos!

Arcturo de estaca...Fere-me a palma de minh'alma.

Vais sozinho caminho meu, procurando-me aos fins;

Desça gentil oh noite branca da esperança alçada...

Haja a vida na flor que fere-me em amar tão longe!

Calcas em minha saudade os meus prantos algemados.

Saudade distancie, minhas veias estouradas de aflições!

Tenho, um silêncio perturbante encontrado, sê sem fins.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
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