Noites Algemadas .
Tenteias minha dor em versos de amor;
Desamor, amando-te em espinhos rebeldes!
Empolgante como as noites de solidões,
Perfumadas e belas por duas almas.
Tarde fresca, beleza suspensa na presença;
Voltando ao tempo, descrente ausência minha!
Força e traço, deste viver sem ter tua paixão,
Contido e tenso beira-mar, afogando-me em amor.
Tento coração desejado destes prantos assolados!
Ventre ferido, dor que ressacam minhas palavras,
Banhadas em volta a redondeza dos meus abraços,
Acolhidos e passantes, moendo minhas presenças...
Ao tê-la, tanto ali devagarinho, meu amor onde vais?
Se na calada presença, persigo-te sem fins ao viver!
Solidão passada é solidão amiga de estar contigo em
noites algemadas,destas arestas descendo meu corpo.