Amargo e Casto .

Ao passado te encontro e deita-se tão sem alma,

Que minha aurora declamava um canto rasgante!

Esvaziado igual a sombra ao meio dia em dilemas.

Amargo e casto, das flores caídas ao teu corpo frio.

Indefeso e alento, das nuvens ardentes ao bailarem

minha eloquência assistida ao fim da vida em tardar-te.

Procurando entre os céus, pelo silêncios dos cometas

ao se racharem nos sóis, vindo-me a enamorar os sons.

Alteza sinfonia, desta aclamada chama ao protelar entre!

Tu'alma, aos meus olhos sem oxigênios das madrugadas.

Com o estancar de minha esperança em gritos absoltos;

Deixa-me? Sobre a lua crescente, ao vindouro tormento...

Baila solidão, desta ocasião incógnita do meu argumento.

Assim quando. Ao beirar-me tua aura, assistida nas flores?

Declamo teu nome, por não me deixares a felicidade certa!

Cobre-me oh dia infeliz! Sem findar-me minhas esperanças.

Oh Deus Meu? Cristaliza minhas dores ao deitar-me em réu;

Acentuas minhas auroras dos altares, por estarem sem o adjunto!

Realize o solo de min'alma, ao enobrecer o ser entre nosso tinto,

Assim como a saudade. Adentra os lábios ao beijo cálido do fel.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
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