Folhado.

Sussurro além-mar ao cobrir-me deste aço êxtase!

Inquieta carne nua, postula minhas sutilezas;

Densas tuas mãos imperando meu ser?

Vindoura és! Aos aromas absoltos ao giz.

Carinhos de minha face ao teu oxigênio vulcânico.

Beira solidão de minha admiração deste amor fiel.

Castiga-me, ao expirarem as estrelas que nos desdéns!

Embriagando teu leito , deita-me aos prantos teus...

Ao desfolhar tua paixão ardil entre as plumas gentis.

Inaudito anoitecer , evazam minhas confissões desta

hora que não se mantém as madrugadas frias e cruéis.

Celhas da aurora ao privilegiar-te da horas fascinadas,

ao transpor teu nuance ao escarlate do meu corpo ardente!

Solidificando minhas veias em teu ser , folhado aos fins .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
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