BOÊMIO ALADO

Se eu tivesse a inspiração

De Adoniran, de Cartola ou outro gênio

Eu jogava essa vida insossa pro ar

E me tornaria um poeta boêmio

Desses que vive cada amor

Como se fosse o último, infinito

Que a única obrigação é seguir o coração

Mesmo que pareça esquisito

Viver a vida pela lei da paixão

Aproveitar cada momento

E amar cada mulher

Com o verdadeiro sentimento

Entre tragos de uma cachaça boa

Viver no sossego de meus versos

Sem rotina e sem obrigação

Assim quero ser, confesso!

A cada alvorecer uma nova aventura

E quando numa rede eu me aquietar

Que seja com um xamego bom

Que é pra a gente se amar

De preferência numa casinha

Pra que um tempo a gente possa viver

Toda a pureza de um verdadeiro amor

Que me faça aos outros esquecer!

Eder Moraes
Enviado por Eder Moraes em 31/03/2015
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