Flores da Praça
Maria cheia de graça
Na Praça a cantar
João bonachão
No jardim a rosa a colher
Joana, coitada, sentada
Num canto calada
Olhar no infinito a se perder.
José de olhar piedoso
Passando-se por gostoso
Sem o adjetivo merecer.
Maria cheia de graça
Na praça viveu sem sofrer.
E com seu manto sagrado
O filho cobriu por merecer.