A dor que mata
Eu nao sou Deus para decidir,
o que fazer com o meu coraçao,
Eu nao sou deus para esperar,
a ultima paixao.
simplesmente eu nao sou deus.
eu nao sou passaro para sobrevoar,
o meu deserto.
eu nao sou passaro para descer em velocidade,
sobre as aguas do meu desepero.
Eu nao sou a Morte,
vigiando a sua vitima rotinamente.
Eu nao sou os astros brilhando sobre o nada,
vendo aquelas folhas sozinhas ,ressequidas.
simplesmente eu sou humano,
talvez nunca o que se espera,
talves o que nunca se deseja,
talvez mendigo de mim mesmo,
porem mergulhado nas proprias rugas,
do tempo e da dor.
Naquela esquina turbulente encotra-se....
um pobre coitado,
um pobre cristao,
um pobre abandonado,
pela descompaixao do amor.
sozinho vendo os terenseuntes,
a desviar o olhar.
este sou eu ,
perdendo o sentido da vida,
este sou eu que nao é outros,
este sou eu que nao chora mais,
aquele eu era...
parano na esquina...
Sem deus ,sem deseroto e sem morte.
somente um pobre cadaver,
rindo no chao
na pobre calçada.