A dor que mata

Eu nao sou Deus para decidir,

o que fazer com o meu coraçao,

Eu nao sou deus para esperar,

a ultima paixao.

simplesmente eu nao sou deus.

eu nao sou passaro para sobrevoar,

o meu deserto.

eu nao sou passaro para descer em velocidade,

sobre as aguas do meu desepero.

Eu nao sou a Morte,

vigiando a sua vitima rotinamente.

Eu nao sou os astros brilhando sobre o nada,

vendo aquelas folhas sozinhas ,ressequidas.

simplesmente eu sou humano,

talvez nunca o que se espera,

talves o que nunca se deseja,

talvez mendigo de mim mesmo,

porem mergulhado nas proprias rugas,

do tempo e da dor.

Naquela esquina turbulente encotra-se....

um pobre coitado,

um pobre cristao,

um pobre abandonado,

pela descompaixao do amor.

sozinho vendo os terenseuntes,

a desviar o olhar.

este sou eu ,

perdendo o sentido da vida,

este sou eu que nao é outros,

este sou eu que nao chora mais,

aquele eu era...

parano na esquina...

Sem deus ,sem deseroto e sem morte.

somente um pobre cadaver,

rindo no chao

na pobre calçada.

JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE
Enviado por JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE em 08/06/2007
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