Oh doce paixão

Uma vida gloriosa,

Arriscando-a em prosa,

Cortando nossa rosa,

Sem a vida amorosa,

Do destino um fragmento,

No ódio eu me acorrento,

Eu volto tento e tento,

Mas sou cego e ciumento.

Com isso vou acabar,

Voltarei a te amar,

Mas também abandonar,

Estou cansado de esperar,

Não consigo teu perdão,

Destruí meu coração.

Aperte a minha mão.

Não sou mais nada que um cão,

Obediente a teu comando,

Continuarei te amando,

A minha alma calando,

Com minha vida acabando.

Tudo por um amor bobo,

Junto a vontade de um lobo,

Estou cego até o cume,

Encantado por teu perfume,

Essa canção vai acabar,

A cortina a se fechar,

Sou um maldito poeta,

Filho da mãe esperta,

A esperta poesia,

Com a dor de cortesia.