BRINQUEDO INOCENTE

Lembro-me...tu vinhas a mim tão sorrateira,

dizendo: - " sou tua enfermeira;

deixa que tua imaginação se espalhe no ar;

apesar de ter um pouco mais que tua idade;

me faço criança e a minha vontade

é de contigo brincar ” !...

Me fazendo vencer aos próprios receios;

colocavas meu ouvido em teus seios

e eu sentia o meu próprio seio pulsar!...

Ah...o que o contato com teu perfumado corpo, me fez

(ao sentir dos teus seios, a maciez);

não é coisa que a qualquer um se revele...

Fui beijando, sem entender nada daquilo

que acontecia; teu túmido mamilo

e aos poucos, toda tua pele!...

Enquanto minha boca saciava o nosso apetite,

minha mão levavas até do oculto, o limite...

e o que veio depois, a ninguém eu revelo...é segredo!...

Só direi, sem sentimento de culpa ou temor;

que entre nós estava o Criador

abençoando-nos, em nosso inocente “brinquedo”!...

(GERALDO COELHO ZACARIAS)

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 22/03/2015
Código do texto: T5178649
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