BRINQUEDO INOCENTE
Lembro-me...tu vinhas a mim tão sorrateira,
dizendo: - " sou tua enfermeira;
deixa que tua imaginação se espalhe no ar;
apesar de ter um pouco mais que tua idade;
me faço criança e a minha vontade
é de contigo brincar ” !...
Me fazendo vencer aos próprios receios;
colocavas meu ouvido em teus seios
e eu sentia o meu próprio seio pulsar!...
Ah...o que o contato com teu perfumado corpo, me fez
(ao sentir dos teus seios, a maciez);
não é coisa que a qualquer um se revele...
Fui beijando, sem entender nada daquilo
que acontecia; teu túmido mamilo
e aos poucos, toda tua pele!...
Enquanto minha boca saciava o nosso apetite,
minha mão levavas até do oculto, o limite...
e o que veio depois, a ninguém eu revelo...é segredo!...
Só direi, sem sentimento de culpa ou temor;
que entre nós estava o Criador
abençoando-nos, em nosso inocente “brinquedo”!...
(GERALDO COELHO ZACARIAS)