Segredo

Praça, sol da tarde

Aparece, aquece, alumia

Sorriso da palavra, déjà vu,

Ah, este brilho esta sonata.

Olhar ingênuo canta sabiá

Trazes da flor a semente,

Semeias junto ao banco, branco

Xale prosaico colo guarida.

Caem folhas secas

Enfeita terra d’ourado como

Lábio rubro ledo poema,

Lido ao crepúsculo... Vem poesia!

Caminha breu caneta de tinta

Colhendo da nostalgia quimera

De verso divagado, canteiro

Pétalas século do segredo.

19/03/2015

Porto Alegre - RS