Confusão

Hoje, eu lancei fora o meu orgulho,

Pedi para o meu coração me respostar.

Com tal sigilo e gelo o meu barulho,

O que a alma quer lhe perguntar.

Calei meus prantos por um instante,

Dentro da janela do meu pensar.

Dei voz a este meu peito errante,

Que nunca se cansa de amar.

Faz de ti uma doce miragem,

Onde o meu desejo a faz vivo.

Posto que essa forte coragem,

Desgarra o amor aqui cativo.

Por onde anda o teu querer,

Que desbrava minha ação?

O que me pede para viver,

Posto a dor desta solidão?

Adormece alma inquieta,

Por não encontrar razão.

Tranca sem ter resposta,

Meu sentir nesta confusão.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 20/03/2015
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