PEREGRINA
Lume que impregna n’alma,
Assaz acalma, revigora e
Aflora em redundância.
Absoluta em azul, desponta.
Lucerna em culminância
Com tua tez morena,
Estanca as lufadas, canta,
Ecoa e mantém-se em
Constância.
Sudeste,origem dos matizes
Do luzeiro.
A estrela noturna passeia
buscando
Um poeta altaneiro.
E ele em cismas nem percebe
Que lá em cima uma peregrina
O observa e vela querendo ser
Dele o brilho derradeiro.