PEREGRINA

Lume que impregna n’alma,

Assaz acalma, revigora e

Aflora em redundância.

Absoluta em azul, desponta.

Lucerna em culminância

Com tua tez morena,

Estanca as lufadas, canta,

Ecoa e mantém-se em

Constância.

Sudeste,origem dos matizes

Do luzeiro.

A estrela noturna passeia

buscando

Um poeta altaneiro.

E ele em cismas nem percebe

Que lá em cima uma peregrina

O observa e vela querendo ser

Dele o brilho derradeiro.

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 07/06/2007
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