Respirado em Prata .

Caindo ao amor que compreendo , deixando-me ao fogo ,

Chamas do meu peito nas nuvens ao vapor da lua cheia ,

Despertando a saudade , ao caminho insistente que irei ,

Tendo aos passos que floram minha aura nas cores reféns .

Pulsando sobre a veia que corta-me teu amor , sendo meu !

Por olhar-te tão bela e intrigante na pureza das flores por

Assoprarem seus aromas em nossas direções que invadem ,

Os lençóis da noite , ao encontro dos corpos nus à amarem .

Com os beijos em declínios , deixando suas marcas aos belos

Olhares advindo a cor do anseio ao pugnar o tempo confesso ,

Por tão grande acalento em desatento momento que sorriem ,

Aos contos dos seus dias , em sufocarem a lua sem uma culpa .

Passos caminhantes das paredes sós por invejarem as alegrias ,

Ao pararem de olharem , por nossas curvas nos trilhos da porta ,

Que escondem nossas almas , acalmadas em silêncio dos ares ,

Deixando ao dizerem , por onde os lírios correm entre segredos .

Escutando as cascatas que caem aos corpos , sufocando as horas

De um algarismo sem questões de pararem suas perguntas a sós ?

Escutam os toques que advéns dos lábios comprometidos dos seus

Tormentos em delírios das sombras que encobrem os céus de luas .

Voando como os pássaros sinceros , deixando os brilhos sem seus ,

Arcos-Íris que invadem suas estações sem tempo de dizermos por ,

Onde estaremos em nossas envolvências ao corinto do vinho seco ?

Do ar respirado em prata funde-se pelo beijo de estarem unificados .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
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