Fico à Esperar-te .

A saudade que ocupa meu coração desprendem como

arco ao vento de minhas lembranças , queimam como

fogo na selvagem vida por um descanso sincero entre

as margens que envaidecem minhas solidões aos olhos .

Assim fico-me a pensar sobre a vida e a todo seu sobrepeso

Em minhas jornadas , ao descer uma gota de esperança à

Minh'alma que branda todo o anoitecer , quando estou para

Pensar em ti , confuso e dizente vou sempre a procurar-te .

Mas tudo que escolho , caem em desesperos pelas gramas

Que adentram meus pés descalços sobre a sombra do forte

Sol que aprisiona-me minha face , como um colar entre a

Minha esperança e condição de viver , realizando os versos .

Perco-me acima de tudo , vou perguntando o porque estou

Assim tão confuso se me molho de tantos prantos que me

São dados de forma gratuita dos meus olhos que deixam-me

Tão carismático , assim como as primaveras de flores secas .

Aos passos de minhas indecisões vou partindo a um mundo

Que não encontro respostas , mas fere-me como uma brasa

Ao meu peito que adormece nas alegrias de viver algo sempre

Calado , procurando ao mundo entender-me o porque de errar .

Aos recantos que chego me ponho a sonhar , mais desperta-me ?

Sonhos e por eles a vontade de dizer-te onde estarei aos teus

Braços que protege-me nas noites , quando fecho meus olhos .

Assim indefeso caem toda a dor sabendo que ali fico à esperar-te !

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
Código do texto: T5175106
Classificação de conteúdo: seguro