Fico à Esperar-te .
A saudade que ocupa meu coração desprendem como
arco ao vento de minhas lembranças , queimam como
fogo na selvagem vida por um descanso sincero entre
as margens que envaidecem minhas solidões aos olhos .
Assim fico-me a pensar sobre a vida e a todo seu sobrepeso
Em minhas jornadas , ao descer uma gota de esperança à
Minh'alma que branda todo o anoitecer , quando estou para
Pensar em ti , confuso e dizente vou sempre a procurar-te .
Mas tudo que escolho , caem em desesperos pelas gramas
Que adentram meus pés descalços sobre a sombra do forte
Sol que aprisiona-me minha face , como um colar entre a
Minha esperança e condição de viver , realizando os versos .
Perco-me acima de tudo , vou perguntando o porque estou
Assim tão confuso se me molho de tantos prantos que me
São dados de forma gratuita dos meus olhos que deixam-me
Tão carismático , assim como as primaveras de flores secas .
Aos passos de minhas indecisões vou partindo a um mundo
Que não encontro respostas , mas fere-me como uma brasa
Ao meu peito que adormece nas alegrias de viver algo sempre
Calado , procurando ao mundo entender-me o porque de errar .
Aos recantos que chego me ponho a sonhar , mais desperta-me ?
Sonhos e por eles a vontade de dizer-te onde estarei aos teus
Braços que protege-me nas noites , quando fecho meus olhos .
Assim indefeso caem toda a dor sabendo que ali fico à esperar-te !