Carinhos.
Virar do seu lado,
escondendo o meu corpo no seu.
Descendo tuas mãos nuas
em minha pele molhada,
ao ofegante morango que
cobre minha boca na sua.
Com o dizer eu te amo,
ao calor que nos perpetuam!
Poucos dos meus dias,
reténs minha fala de amar-te?
Entre os oceanos que
transbordam minhas reais frases!
Palavras ao teu ouvido no
silêncio das ondas dos corpos,
ao se entrelaçarem ao sentirem
os cristais em barros crus!
Apelos acenantes nas noites,
colocando as mãos nos
vidros todos suados, rente aos lábios
apartados das linhas!
Acometem os pecados,
deslizando entre os corpos a paz.
Esquecendo das águas doces
em desatento dos nossos
olhares em promessas que
se encantam n'alma sincera...
Entre o colorir vermelho,
das veias que queimam carinhos.