Carinhos.

Virar do seu lado,

escondendo o meu corpo no seu.

Descendo tuas mãos nuas

em minha pele molhada,

ao ofegante morango que

cobre minha boca na sua.

Com o dizer eu te amo,

ao calor que nos perpetuam!

Poucos dos meus dias,

reténs minha fala de amar-te?

Entre os oceanos que

transbordam minhas reais frases!

Palavras ao teu ouvido no

silêncio das ondas dos corpos,

ao se entrelaçarem ao sentirem

os cristais em barros crus!

Apelos acenantes nas noites,

colocando as mãos nos

vidros todos suados, rente aos lábios

apartados das linhas!

Acometem os pecados,

deslizando entre os corpos a paz.

Esquecendo das águas doces

em desatento dos nossos

olhares em promessas que

se encantam n'alma sincera...

Entre o colorir vermelho,

das veias que queimam carinhos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
Reeditado em 04/09/2020
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